segunda-feira, 27 de julho de 2009

ZÉ DIRCEU: "O GRAVE ERRO !"

PT tem como certa presença do PDT na aliança.

Editoria Rede - Em artigo publicado na imprensa neste fim de semana o ex-ministro e ainda 'poderoso chefão' do governo Lula, José Dirceu, lamentou que os dirigentes e líderes regionais do PT não valorizem a "tática de eleger senadores e deputados" nos principais estados com decisões sendo adotadas "sem levar em conta o palanque nacional e a candidatura da ministra Dilma Rousseff à presidência". Ele aponta dificuldades de fechamento das coligações entre petistas e aliados no Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais, que concentram os maiores eleitorados do Brasil e onde as regionais do PT trabalham projetos próprios para os governos estaduais. "A esses três estados mais importantes do país, soma-se a situação no Rio Grande do Sul, Acre, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, onde a aliança com o PMDB é improvável até porque o PMDB nesses estados não a aceita", disse ele.

Mencionando ainda os estados do Pará, Bahia e Paraná, nos quais avalia como difícil a possibilidade de o PT recompor alianças com o PMDB, José Dirceu considera "grave erro" o descarte dos peemedebistas dando a entender que os petistas consideram favas contadas a parceria com legendas aliadas como o Partido Democrático Trabalhista: "Pelo andar da carruagem petista nos estados, começo a me convencer de que estamos caminhando para uma política de alianças de fato sem o PMDB, que além de contrariar decisão nacional do partido, considero um grave erro, já que parte do princípio que já temos o apoio do PSB, PDT, PCdoB, além do PR".
Isto efetivamente pode não se confirmar mais adiante, pelo menos no que se refere ao PDT. O apelo por candidatura própria na legenda de Leonel Brizola pode se tornar concreto frente à improvável transferência de popularidade do presidente para a candidata petista, por esbarrar na precária credibilidade de um governo que se vê envolto em cumplicidades inconfessáveis e a postura nada ética adotada por seu principal fiador, o Partido dos Trabalhadores de Lula.

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