domingo, 5 julho, 2009 às 14:45
O Grilo Falante, com sua experiência, podia dar uns conselhos a O Globo
Parece que O Globo reserva os domingos para destilar uma dose especial de intrigas caluniosas. Este domingo é a vez da Petrobras. O “escândalo”, agora, é a presença de 22 ex-sindicalistas entre os 4910(!) cargos de gerência na empresa e em suas subsidiárias. Nem 22 são, são 20. Que bom, não é? Indica, para começar, que são pessoas dos quadros da empresa, e não paraquedistas.Todos têm mais de 20 anos de serviço e ingressaram ali por concurso público. E, faz muitos anos, só se entra na Petrobras por concurso público. Depois, boa parte deles - e de milhares de funcionários da funcionários da empresa - tem alta qualificação técnica.
O Grilo Falante, com sua experiência, podia dar uns conselhos a O Globo
Parece que O Globo reserva os domingos para destilar uma dose especial de intrigas caluniosas. Este domingo é a vez da Petrobras. O “escândalo”, agora, é a presença de 22 ex-sindicalistas entre os 4910(!) cargos de gerência na empresa e em suas subsidiárias. Nem 22 são, são 20. Que bom, não é? Indica, para começar, que são pessoas dos quadros da empresa, e não paraquedistas.Todos têm mais de 20 anos de serviço e ingressaram ali por concurso público. E, faz muitos anos, só se entra na Petrobras por concurso público. Depois, boa parte deles - e de milhares de funcionários da funcionários da empresa - tem alta qualificação técnica.
A imagem que O Globo faz de um sindicalista é a de um ignorante e incapaz.
Afinal,para o jornal, só alguém assim poderia ter dedicado sua vida a defender trabalhadores. Bom mesmo era quando um senhor de maneiras finas e nome impronunciável, David Zylberstein, tornou-se o imperador do petróleo brasileiro, tendo como jóia no seu currículo ser cunhado de FHC? Aliás, quando repete e repete a expressão “república sindicalista”, O Globo, talvez por ato falho, faz lembrar seu apoio ao golpe militar contra João Goulart e ao assassinato da democracia e do voto popular, em 64.
Tudo na matéria, perdão pela palavra, fede a preconceito e elitismo.São páginas e páginas dedicadas uma compilação de matérias antigas, sem nenhum dado objetivo que sustente as generalizações perversas. Se o jornal apontasse uma fraude nos processos de seleção pública dos patrocínios da empresa, vá lá.O centro dos ataques do jornal é contra o gerente de comunicação institucional de empresa, Wilson Santarosa.
Não tenho procuração para defendê-lo. Li a entrevista que ele concedeu, na íntegra, ao repórter de O Globo, de onde se pinçou o que interessava para a intriga, mas não suas explicações, bastante convincentes.Esta é, aliás, a maior prova do que é dar todas as informações e permitir que as pessoas avaliem, em lugar de fazer insinuações. E pior, censurar, de acordo com suas conveniências, as opiniões e justificativas de quem está acusando.
O blog da Petrobras reproduz, integralmente, a matéria de O Globo. O Globo, ao contrário, publica o que quer, como quer e, sobretudo, para a finalidade que deseja: enfraquecer a Petrobras. O que interessa mesmo não é um suposto “mar de lama” na empresa. O que interessa, e muito, é que o mar do petróleo do pré-sal não fique com o povo brasileiro.
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