Os louros de Lulla.
Depois de criticar o PT na sessão do Conselho de Ética do Senado em que foram arquivadas as representações contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e de anunciar que deixará o partido, o senador petista Flávio Arns (PR) recebeu convites para se juntar à legenda dos outros dois senadores do seu Estado: os irmãos Álvaro (PSDB) e Osmar Dias (PDT).
Voto do PT decide arquivamento de denúncias contra José Sarney.
Os dois parlamentares disseram que Arns seria bem-vindo em suas legendas. Álvaro disse que já conversou com o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), sobre o assunto. Arns foi secretário de Educação de Álvaro Dias durante seu governo no Paraná, de 1987 a 1990. Os dois foram expulsos do PSDB em 2001, quando votaram a favor da instalação da CPI da Corrupção durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso.
Arns declarou que outras legendas já o haviam procurado nos últimos anos: PSB, PPS e PSOL. No entanto, ele diz que não pensou ainda para qual legenda deve ir nem qual cargo deseja disputar."Não pensei em nada ainda, a decisão foi toda tomada hoje a tarde", disse o senador.
Mandato: Arns promete consultar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para se desfiliar do PT sem perder seu mandato. Em 16 de outubro de 2007, o tribunal decidiu que o mandato de ocupantes de cargos majoritários é do partido político e não do político. Arns fará o pedido de saída alegando que a ideologia da legenda não é condizente com as decisões de absolver Sarney.
Para ser candidato a um cargo eletivo em 2010, ele tem de sair do partido até outubro de 2009. Caso o TSE não tenha julgado o caso até lá, ele poderá perder seu mandato se mantiver a decisão de se desfiliar do PT. Arns diz que, mesmo se o caso não tiver sido julgado pela Justiça Eleitoral até lá, sairá do partido. "Estou disposto a perder o último ano do mandato", disse o senador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário