domingo, 2 de agosto de 2009

O FETICHE E A CRISE.


ISTO É-Hugo Cilo.
De tempos em tempos, ciclos de recessão e de prosperidade criam novas profissões, enquanto outras desaparecem. Na grande depressão dos anos 30, engenheiros americanos foram obrigados a trabalhar em minas de carvão para sobreviver. Era o retrato do colapso econômico. A crise atual está longe daquela realidade, mas já é possível observar o nascimento de novas atividades. Um exemplo recente vem da Espanha. O PIB daquele país despencou quase 4% no primeiro semestre, o desemprego se aproxima de 20% da população - mais do que o dobro da desocupação no Brasil - e a crise levou o país à pior recessão em mais de três décadas. Nesse ambiente, seria difícil encontrar alguma profissão que prosperasse.....

Mas existe ali um ramo em franca expansão, protagonizada por jovens espanholas e imigrantes, inclusive brasileiras. São mulheres que perderam seus empregos e, no desespero, passaram a oferecer serviços domésticos, digamos, não convencionais. Elas lavam, passam e cozinham, mas também animam os patrões com suas minissaias insinuantes e exagerados decotes. E mais: tudo está previsto no contrato de trabalho - informal, é claro. E a moda pegou. No mês passado, foram oferecidos mais de 750 mil "combos eróticos" em anúncios de jornais, segundo reportagem da BBC Brasil. "A oferta tem sido maior que a demanda, mas é um setor que tem grande potencial de crescimento", ironizou um grande jornal de Madri, em um artigo que analisava a economia do país.

O governo espanhol já admite que precisará intensificar a fiscalização e o combate a esse tipo de prática, mas reconhece que será uma difícil tarefa. Entre os espanhóis, as novas empregadas domésticas são chamadas de porno chachas. Além de chamar a atenção pelo inusitado serviço, elas ganharam espaço na mídia local pela criatividade. Afinal, podem ser as únicas a lucrar em um país em profunda crise.

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