quinta-feira, 13 de agosto de 2009

LINDBERG PULA NA GORDURA QUENTE.


Lindberg Farias: Por que três palanques.
Prefeito de Nova Iguaçu
fonte O Dia.

Rio - O Rio de Janeiro será palco decisivo nas eleições de 2010. Aqui, havia os que defendiam um único palanque para Dilma Rousseff. Seria
bom para Sérgio Cabral. Mas seria bom para Dilma? Não.
Teríamos Fernando Gabeira apoiando José Serra com força na capital e Anthony Garotinho, no interior e na região metropolitana, como segundo palanque tucano. E Dilma, imprensada no palanque único de Cabral.

A tese do palanque único começou a ser desmontada com a filiação de Garotinho ao PR. Dilma ganhou o apoio de Garotinho e tirou o palanque de Serra.

A minha pré-candidatura pelo PT é outro
importante reforço para Dilma. Além de mobilizar a militância de esquerda — não vai ser a máquina do PMDB em seus escritórios que agitará as ruas por Dilma —, a nossa candidatura ajudará na disputa com Gabeira pelos votos entre jovens e eleitores que têm na esquerda uma referência.

E isso não atrapalha a aliança com o PMDB? Não é só no Rio de Janeiro que vão existir vários palanques. Na Bahia, o governador é do PT e o PMDB lançou Geddel Vireira Lima. Na relação Cabral-Lula, é o governador quem deve ao presidente, não o contrário. Pedir ao PT para não ter candidato é inaceitável. Significa diminuir nossa bancada de deputados e deixar o governo de Dilma refém do velho PMDB.

Quem entende de eleição, sabe que ter entre 9 e 10% (última
pesquisa do IBPS) a essa altura é fantástico. É uma candidatura que tem tudo para crescer com um discurso popular e de esquerda, como fazia Brizola, no Rio, e faz, hoje, Lula nacionalmente e transformar-se na grande onda das eleições ao governo do Rio em 2010.

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