Nesta terça feira foi assinado o protocolo de intenções entre os municípios de Paraty, Mangaratiba, Rio Claro e Angra dos Reis, para que esta venha a sediar o Aterro Sanitário que atenderá aos quatro municípios. A Secretária de Estado Srª Marilena em sua fala, ressaltou a importância deste convênio para o Estado, pois, acredita a mesma, que assim estaremos contribuindo para a preservação ambiental. Dentro da linha pela qual estamos abordando esta questão; entendemos que a mesma deverá ser debatida com a população através das Casas Legislativas dos municípios envolvidos e, principalmente pela de nossa cidade; focamos na destinação final. Apresentamos aqui a USINA VERDE, (click e confira em vídeo).
Dotada de tecnologia 100 nacional, reconhecido, o processo pela Secretária de Estado como uma decisão inteligente, viável e de ponta, que vem sendo utilizada na Europa com sucesso, ficará, dentro do que foi conversado até agora, fora dos planos. Optando-se pelo Aterro Sanitário, quando do fim da vida útil dos mesmos, a técnica da produção de energia através do lixo, a Usina Verde, seria então adotada. Para quantos anos será prevista a utilização do mesmo?
Claro que a Secretária deve estar municiada de dados técnicos que possam embasá-la nesta afirmativa, no entanto, a argumentação apresentada foi de que estamos atrasados e não temos ainda capacidades técnicas de produzitr e operar uma Usina de Lixo. Não falou custo. Que por sinal, o da Usina Verde, não é um absurdo, é passível de financiamento através dos órgãos governamentais e, gira hoje em torno de 23 milhões de reais, com pagamento a longuíssimo prazo.
Preferimos crer que a nobre Secretária tenha cometido um pequeno equívoco oral. De qualquer forma continuaremos, na condição de agentes políticos, a ofertar-mos nossas sugestões e, inclusive, já fazemos de pronto: os vereadores precisam estar se inteirando melhor dessa nova tecnologia e mensurando os custos e benefícios deste sistema de destinação final do lixo nosso de cada dia. Postamos já tem bastante tempo.
O prefeito de Angra, Tuca Jordão, foi citado pela Secretária como um chefe de Executivo de coragem por estar abraçando esta causa, sendo solidário com as dificuldades encontradas pelos municípios limítrofes com seus rejeitos.
Nos preocupa a destinação final, Aterro Sanitário não mais é a decisão de ponta. O assunto deverá ser debatido com mais profundidade junto à população.
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