Os temas mais sérios e de maiores relevâncias para a população são em sua maioria deixados de lado pelo povo brasileiro. As fraudes que podem ocorrer nas eleições devido ao uso das URNAS ELETRÔNICAS, é um caso típico.Em alguns países do mundo, a proibição ao voto eletrônico é constitucional, fruto da mobilização popular.A continuar como está, estaremos cada vez mais , nos afastando do estado democrático.
Se o Congresso aprovar até setembro o projeto de Reforma Eleitoral, considerando que as negociações estão bastante adiantadas, com certeza teremos novidades para as próximas Eleições Gerais de 2010. Dentre elas, duas merecem destaque:
1ª )"Diante desse agigantamento de competência, o presidente Michel Temer, com razão, tem insistido na necessidade de uma legislação eleitoral que vá aos detalhes, para que a Justiça Eleitoral cuide apenas do que é de sua responsabilidade, que é a organização das eleições e o julgamento dos conflitos a ela apresentados".
a) As resoluções do TSE não poderão “ultrapassar o caráter regulamentar”;
b) Tampouco poderão “restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas” na lei.
b) Tampouco poderão “restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas” na lei.
2ª ) Recriação da versão impressa do voto, a partir das eleições de 2014. Proposta apresentada pelo líder do PDT na Câmara, deputado Brizola Neto.
"O sistema brasileiro de votação é muito frágil, não é seguro e não foi aceito nem incorporado por nenhum país do mundo. O Paraguai, que chegou a aceitar as nossas urnas para experiência, acabou de devolvê-las por não considerar o sistema seguro."
E saber que desde o início, Leonel Brizola se posicionou contrário à inseguranca do voto eletrônico. Como sempre, à frente de seu tempo.
00:27h
Um comentário:
Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.
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