sábado, 27 de junho de 2009

GESTÃO DO CONHECIMENTO.


Dentro da linha de busca das empresas nos últimos anos , a grande estratégia de competitividade se dá na busca pela inovação. Podesse então perceber com nitidez que o capital intelectual é o recurso fundamental, que precisa ser gerenciado. Não desconsiderando os tradicionais como logística, financeiro, tecnologia, pessoas, entre outros.Para as empresas de cadeias produtivas e arranjos locais, bem como para as que funcionam em rede, tornasse mister o investimento em Gestão do Conhecimento.

No campo dos negócios petrolíferos, além da concorrência tradicional que exige uma adequação às exigências da empresa central para se manter na cadeia de fornecimento, há um agravante nessa disputa: a concorrência vinda do exterior, tanto de países que vêem sua produção decair, como é o caso do Mar do Norte, quanto de potências econômicas emergentes, como a China.

Na Rio Oil&Gas 2008 constatou-se que as empresas destes países vieram para disputar agressivamente o nosso mercado de produtos e serviços.

A concorrência não se evidenciará apenas na disputa pelos contratos de fornecimento, mas principalmente na guerra por talentos. Haverá uma competição cada vez maior pelo capital intelectual e pelo conhecimento, necessários para a condução dos negócios em todas as suas fases: proposta, negociação, planejamento, execução, cobrança e documentação final.

Como há uma grande carência de mão de obra qualificada, principalmente quando se fala em petróleo, as empresas podem vir a perder funcionários a qualquer momento, por exemplo para a concorrência.Incentivar a criação e preservação do conhecimento e do capital intelectual é fundamental. Além do PROMINP, que entre 2003 e 2009 terá treinado cerca de 112 mil profissionais nos níveis básico, médio, técnico e superior, em 17 estados brasileiros, o SEBRAE é outra grande forma de se providenciar a capacitação e qualificação da mão de obra para esta indústria. A inserção competitiva e sustentável de milhares de pequenas empresas no mercado, se dá desde o ano de 1999.Os recursos para estes programas somam dezenas de milhões de reais e serão substancialmente aumentados após o início do planejamento das ações nos campos do pré-sal.

Portanto, se quizermos participar deste novo e promissor mercado, temos, como sociedade, a tarefa não só de qualificar a mão de obra técnica mas também e, inequivocadamente a empresarial.

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