No final das contas, não havia nenhum ato secreto envolvendo o nome de Cristovam Buarque. Na sexta-feira, e-mails foram distribuídos para as redações dos jornais dando a entender que um dos atos secretos envolveria a nomeação da mulher de Cristovam, Gladys, para um cargo na liderança do PDT em 2007. Rapidamente, o senador recuperou todos os documentos referentes ao caso, mostrando cabalmente que Gladys, funcionária da Câmara, no tempo em que ficou cedida para o Senado nada custou para a instituição. A cessão era sem ônus para o Senado. Quando passaria a ter ônus, ela retornou para a Câmara. Mas, ao contrário do que queria fazer crer quem enviou o e-mail às redações dos jornais, toda essa movimentação foi pública: o ato de nomeação, que não chegou a ter efeito porque ela nem chegou a tomar posse, e o ato de devolução para a Câmara, tornando sem efeito a nomeação, justamente porque Gladys não tomou posse no prazo previsto pela legislação.
"Não existe nenhum ato secreto envolvendo o nome do senador Cristovam Buarque. Depois de analisar cuidadosamente a lista contida no CD-ROM apresentado pela comissão de sindicância criada pela Primeira-Secretaria do Senado, a assessoria do senador Cristovam Buarque, ao contrário do que noticiou hoje (23/06/2009) o jornal O Estado de S.Paulo, informa que não encontrou nenhum ato secreto que beneficie, ou mesmo envolva de alguma forma, funcionários ou familiares do senador.
Assessoria de imprensa do senador Cristovam Buarque"
Assessoria de imprensa do senador Cristovam Buarque"
Um comentário:
Há um outro ponto relevante sobre esses caso: a esposa do Senador Cristovam Buarque trabalha na Câmara desde os tempos em que ele ainda era professor da UNB, antes de entrar na política.
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