segunda-feira, 29 de junho de 2009

BRAZIL OFFSHORE: THE NEXT FRONTIER

Na quinta 18/06 a Petrobrás, na Conferência Internacional ''Brazil Offshore: The Next Frontier'', apresentou as estratégias que pretende adotar para superar os imensos desafios logístico e tecnologicos das acumulações descobertas no pré-sal brasileiro.

Estas apresentações se deram na sessão: ''Pre-salt challenges:exploration and development''.

Constituidos por rochas carbonáticas, tendo suas maiores acumulações em águas ultrafrofundas, onde em determinados pontos abaixo de 2 mil metros de camada de sal, a exploração se torna um grande desafio tecnológico.Assim sendo, modelo geológico, geometria de poço e a garantia de escoamento da produção por dutos precisam ser as mais adequadas.
O poço de Tupi tem previsto de 5 a 8 bilhões de barris de óleo equivalente, já constatado a presença significante de gáz associado, o Dióxido de Carbono(CO2), é preciso definir o tratamento ideal para este gáz. Devendo ser considerada a distância até a costa para o transporte.

Para antecipar essas soluções, os expositores lembraram que a Petrobras criou, no final de 2007, um programa multidisciplinar, que acompanhará as várias fases de desenvolvimento da área. Em parceria com universidades brasileiras e internacionais, além da cadeia de fornecedores, o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios do Pré-sal (PROSAL) cuidará da concepção e desenvolvimento de tecnologias para viabilizar o aproveitamento das novas descobertas. Foram apresentadas também novas formas de contratação para o suprimento de bens e serviços.

Para os técnicos, uma das principais mudanças na política de contratações poderá ser a aquisição de grandes famílias de equipamentos, no lugar de licitações divididas por projetos específicos. Eles apostam que esse modelo garantirá ganho de escala junto aos fornecedores e dará à companhia maior agilidade nos prazos de entrega, diante do cronograma complexo dos empreendimentos do pré-sal. Outra solução será a utilização de equipamentos padronizados - e minimamente customizados - para conferir maior rapidez à execução dos empreendimentos e reduzir riscos e custos.

Os projetos do pré-sal exigirão, também, segundo os expositores, o desenvolvimento de tecnologias sofisticadas e ferramentas eficientes - muitas delas inexistentes no mercado - para viabilizar o acesso a prospectos cada vez mais complexos. Os reservatórios dessa nova fronteira exploratória, por exemplo, exigem equipamentos específicos para perfuração, completação e interligação dos poços. Além disso, como estão localizados sob lâminas d´água ultraprofundas e submetidos a altas pressões e, em muitos casos, com altos teores de CO2 no gás associado, exigem a concepção de novos projetos de flowlines, risers e equipamentos submarinos.
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pdtangra12@hotmail.com

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