Gillet press do tijolaço.com (antes que se assustem: já avisei ao Brizola Neto que meia volta , volta e meia estaríamos fazendo uso de suas ótimas postagens, parceria partidária.)
Se alguém ainda tem alguma dúvida de que é preciso mudar as regras de financiamento das campanhas e dos partidos políticos, deve ler a matéria de hoje da Folha -é só para assinantes,mas já foi reproduzida em blogs, como o Blog do Eliomar . Através dos seus diretórios nacionais e dos estaduais de São Paulo, PT e PSDB, juntos, receberam R$ 130 milhões de reais em 2008 como doações de empresas, a maior parte deles de bancos e empreiteiras.
Não são doações a candidatos - que estão fora deste total -, mas acabam repassadas a eles pelo caixa partidário. A competição eleitoral pode ser democrática com tamanha quantidade de dinheiro? Não estamos falando de doações de pessoas físicas, que têm o direito de ajudar candidatos e partidos com os quais simpatizem. Mas de empresas que se relacionam diretamente com as decisões do poder público. Essa dinheirama, alguém acha, não acaba por sair do Tesouro, na forma de políticas, de contratos, de arranjos fiscais?
O financiamento público das campanhas já existe, só que desta forma arbitrária, obscura e comprometedora da lisura do próprio processo eleitoral. E é um jogo perverso, porque também a nós obriga a sair por aí, de pires na mão, aceitando pequenas ajudas - que, frente a estes valores, são míseras migalhas - de alguns poucos empresários que acreditam em um projeto de desenvolvimento mais justo.
Vamos votar agora a reforma eleitoral. Fique de olho, meu amigo.Não caia na balela de que as campanhas contarem com recursos públicos seria errado por dar “dinheiro dos contribuintes” para os candidatos. Ou de onde você acha que saiu aquela montanha de dinheiro dado no ano passado?
Brizola Neto
pdtangra12@hotmail.com
Brizola Neto
pdtangra12@hotmail.com
00:15h
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