O PDT tem, para as eleições do próximo ano, uma meta ousada que é, dobrar o número de parlamentares tanto na esfera federal, bem como nas estaduais. Para tal feito a união de todos seus simpatizantes, militantes e filiados deverá se dar de forma hegemônica. Não cabendo, portanto; a divisão de seus colaboradores com candidatos de partidos outros. Cada município deverá dentro de suas possibilidades e respeitando os parâmetros estatutários, trabalharem para o sucesso desta empreitada.
Em Angra dos Reis não poderá ser diferente. Ainda que não tenhamos um candidato a uma cadeira na esfera federal ou estadual; até o momento, de forma alguma significa que estejamos abertos a apoiar candidatos de outras agremiações. Pelo menos não deveria ser este o pensamento de membros do Diretório Municipal, diga-se de passagem um dos dois únicos diretórios políticos constituídos na cidade; fora isto só Comissões; como não é.
Em relação às forças políticas estarem se movimentando para o pleito, surpresa seria se não estivessem. Mas, daí termos compromissos com o apoio aos mesmos, há uma grande distância, teremos candidatos de qualidade e compromissos com o partido espalhados por todo o estado. Nenhuma conversação se deu neste sentido no âmbito do Diretório, que por sinal, muito pouco tem proseado. E, dificilmente estará compondo desta forma. Cabe ressaltar que a colocação de que se deva apoiar apenas candidatos do município, soa muito como bairrista e direciona para o voto distrital, o que não consta, pelo menos até a última meia noite, nas determinações do TSE.
O PDT, para possíveis membros que não o saibam, prima desde sua fundação, pela coerência na defesa dos interesses do povo brasileiro, pela ética na política e principalmente pelo cumprimento de seu estatuto. A quem desconhece, a fidelidade partidária estabelecida em lei, para os ocupantes de cargos eletivos, é fruto da defesa intransigente do partido neste sentido, e consta em seu estatuto. Seria de uma incoerência muito grande que este princípio fosse abdicado de valer para seus membros.
As decisões partidárias no âmbito municipal, como o nome pressupõe, “decisões partidárias”, deverão ser emanadas do debate democrático, aberto e franco entre seus membros. E para isto, é um equívoco entender que se darão sem que este encontro aconteça. O que acaba por propiciar uma situação esdrúxula: o Partido hoje, dito da base, entra com o pescoço e o governo com o cabresto.
Tem o presidente a dificuldade de entender que um partido político se faz pela contribuição ideológica e intelectual de seus membros, principalmente os do Diretório e, nunca por decisões isoladas ao estilo “debaixo do braço”. A esta razão, a cada dia se torna mais longínquo trazê-lo.
2 comentários:
Grande Eric,
O PDT de Angra não pode ser submisso à família Jordão.
Espero que o diretório municipal reflita sobre a questão eleitoral de 2010.
Estamos juntos.
Parabéns pelo seu belo trabalho
Sds
Fernando LOBO
Decisão do partido, sempre será em reuniões com os membros do partido queira o nosso presidente ou não, em breve estaremos se reunindo !!! Aguardem , um abraço do companheiro Beto da Palmeira .
Postar um comentário