terça-feira, 3 de novembro de 2009

ACORDO NO PORTO DE ANGRA REPERCUTE ENTRE A CATEGORIA.


A garantia de renda mínima aos trabalhadores avulsos do Porto de Angra repercutiu entre a categoria pelo ineditismo. O site portogente registrou acessos diferenciados e leva à sua rádio o debate sobre a questão. No Porto de Santos as opiniões foram divididas, lembremos que as condições são bastante diferentes, no entanto a preocupação se deu face a possibilidade de vinculação.
Leiam alguns trechos das entrevistas dos portuários de lá, logo abaixo.

De toda sorte, em  um primeiro momento, a categoria terá uma tranquilidade na manutenção das condições familiares, isso por si só, já é um tremendo avanço. Esperamos que o companheiro Chulipa entenda esta postagem como mais uma colaboração no sentido de estarmos fortalecendo a luta dos portuários neste cenário promissor que temos pela frente mas que, não podemos perder o "time".

Portuários de Santos temem que renda mínima seja um passo para a vinculação.

Teve grande repercussão a reportagem publicada pelo PortoGente na última sexta-feira (30) sobre o acordo que trará garantia de renda mínima mensal aos trabalhadores avulsos de Angra dos Reis. Tanto que a decisão – inédita em portos do Brasil – é o tema da Rádio PortoGente desta semana. Em Santos, as opiniões se dividem. Uns apóiam a iniciativa fluminense. Outros veem o acordo como um convite perigoso ao vínculo empregatício. Porém, todos concordam que o avulso carece de garantias mínimas, como vale-transporte e auxílio-alimentação. Confira abaixo algumas das opiniões

Estivador em Santos há 15 anos, Luiz Vagner Cunha da Silva entende que a realidade do Porto de Angra dos Reis não pode ser comparada a de Santos. Para ele, lá a renda mínima é uma boa iniciativa, pois o terminal recebe poucos navios. “Em Santos, pode ser um caminho perigoso e pretexto para que o operador vincule a mão de obra avulsa em seus quadros”.


“Eu acho que não tem como não ampliar isso, sinceramente. Até porque não quero nem ouvir falar nesse tal vínculo com operador portuário. Tenho medo. E se o meu patrão resolve me mandar embora amanhã, como eu fico?”, indaga o estivador santista Fausto Nascimento, do alto de seus 18 anos de trabalho no cais.
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pdtangra12@hotmail.com

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