terça-feira, 17 de novembro de 2009

NO ENTENDER DO SECRETÁRIO E DE PARTE DA EXECUTIVA.


O PDT tem, para as eleições do próximo ano, uma meta ousada que é, dobrar o número de parlamentares tanto na esfera federal, bem como nas estaduais. Para tal feito a união de todos seus simpatizantes, militantes e filiados deverá se dar de forma hegemônica. Não cabendo, portanto; a divisão de seus colaboradores com candidatos de partidos outros. Cada município deverá dentro de suas possibilidades e respeitando os parâmetros estatutários, trabalharem para o sucesso desta empreitada.



Em Angra dos Reis não poderá ser diferente. Ainda que não tenhamos um candidato a uma cadeira na esfera federal ou estadual; até o momento, de forma alguma significa que estejamos abertos a apoiar candidatos de outras agremiações. Pelo menos não deveria ser este o pensamento de membros do Diretório Municipal, diga-se de passagem um dos dois únicos diretórios políticos constituídos na cidade; fora isto só Comissões; como não é.


Em relação às forças políticas estarem se movimentando para o pleito, surpresa seria se não estivessem. Mas, daí termos compromissos com o apoio aos mesmos, há uma grande distância, teremos candidatos de qualidade e compromissos com o partido espalhados por todo o estado. Nenhuma conversação se deu neste sentido no âmbito do Diretório, que por sinal, muito pouco tem proseado. E, dificilmente estará compondo desta forma. Cabe ressaltar que a colocação de que se deva apoiar apenas candidatos do município, soa muito como bairrista e direciona para o voto distrital, o que não consta, pelo menos até a última meia noite, nas determinações do TSE.


O PDT, para possíveis membros que não o saibam, prima desde sua fundação, pela coerência na defesa dos interesses do povo brasileiro, pela ética na política e principalmente pelo cumprimento de seu estatuto. A quem desconhece, a fidelidade partidária estabelecida em lei, para os ocupantes de cargos eletivos, é fruto da defesa intransigente do partido neste sentido, e consta em seu estatuto. Seria de uma incoerência muito grande que este princípio fosse abdicado de valer para seus membros.


As decisões partidárias no âmbito municipal, como o nome pressupõe, “decisões partidárias”, deverão ser emanadas do debate democrático, aberto e franco entre seus membros. E para isto, é um equívoco entender que se darão sem que este encontro aconteça. O que acaba por propiciar uma situação esdrúxula: o Partido hoje, dito da base, entra com o pescoço e o governo com o cabresto.


Tem o presidente a dificuldade de entender que um partido político se faz pela contribuição ideológica e intelectual de seus membros, principalmente os do Diretório e, nunca por decisões isoladas ao estilo “debaixo do braço”. A esta razão, a cada dia se torna mais longínquo trazê-lo.

2 comentários:

Blog do LOBO disse...

Grande Eric,

O PDT de Angra não pode ser submisso à família Jordão.

Espero que o diretório municipal reflita sobre a questão eleitoral de 2010.

Estamos juntos.

Parabéns pelo seu belo trabalho

Sds

Fernando LOBO

Gilberto (beto da palmeira) disse...

Decisão do partido, sempre será em reuniões com os membros do partido queira o nosso presidente ou não, em breve estaremos se reunindo !!! Aguardem , um abraço do companheiro Beto da Palmeira .