sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SAÚDE EM RISCO DE ESTAGNAÇÃO.

crédito foto Diário do Vale
Nos últimos dez dias, precisei comparecer ao Hospital de Praia Brava por três vezes.
Ainda que leigo na questão de  Administração Hospitalar, minha formação técnica é na área de eletricidade, pude perceber que algo não está , digamos assim, coerente, no funcionamento daquele Unidade de Saúde.


De pronto gostaria de enfatizar que médicos e enfermeiros, entre outros profissionais que ali prestam serviço, não se enquadram neste questionamento, pelo contrário, são zelosos e atenciosos para com o público.


O que nos causou estranheza, foi o grande números de pacientes a serem atendidos, a maioria, pelo menos naqueles dias, eram de cidadãos do centro de Angra e Japuíba.


Com a praticamente falência dos atendimentos na Santa Casa, que digasse de passagem, deveria estar bem melhor assistida pelo Executivo Municipal, o deslocamento de pacientes em direção à aquela Unidade sobrecarrega o sistema e cria dificuldades tamanhas ao atendimento, segurança, higienização e controle.


Pelo próprio tamanho físico da Instituição, é possível perceber que não foi projetada para tal demanda.
A situação é muito séria, pois, o Hospital de Praia Brava, ao que parece, há muito se distanciou de suas atribuições iniciais, passando hoje a atender mais à demanda da população como um todo, que as emergências Nucleares o os funcionários do Complexo Nuclear.


Considerando que não se vislumbra no horizonte, ações que prometam uma considerável melhora no atendimento médico municipal, no soerguimento da Santa Casa e no início de funcionamento do "cabo eleitoral supimpa"(Hospital da Japuíba), qualquer fato que venha a restringir o atendimento naquela Unidade de Saúde pode significar um colapso no atendimento médico do município.


A coisa caminha para possibilidades de maiores dificuldades. Atenção senhores gestores municipais.

pdtangra12@hotmail.,com

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