crédito foto Diário do Vale
Nos últimos dez dias, precisei comparecer ao Hospital de Praia Brava por três vezes.
Ainda que leigo na questão de Administração Hospitalar, minha formação técnica é na área de eletricidade, pude perceber que algo não está , digamos assim, coerente, no funcionamento daquele Unidade de Saúde.
De pronto gostaria de enfatizar que médicos e enfermeiros, entre outros profissionais que ali prestam serviço, não se enquadram neste questionamento, pelo contrário, são zelosos e atenciosos para com o público.
O que nos causou estranheza, foi o grande números de pacientes a serem atendidos, a maioria, pelo menos naqueles dias, eram de cidadãos do centro de Angra e Japuíba.
Com a praticamente falência dos atendimentos na Santa Casa, que digasse de passagem, deveria estar bem melhor assistida pelo Executivo Municipal, o deslocamento de pacientes em direção à aquela Unidade sobrecarrega o sistema e cria dificuldades tamanhas ao atendimento, segurança, higienização e controle.
Pelo próprio tamanho físico da Instituição, é possível perceber que não foi projetada para tal demanda.
A situação é muito séria, pois, o Hospital de Praia Brava, ao que parece, há muito se distanciou de suas atribuições iniciais, passando hoje a atender mais à demanda da população como um todo, que as emergências Nucleares o os funcionários do Complexo Nuclear.
Considerando que não se vislumbra no horizonte, ações que prometam uma considerável melhora no atendimento médico municipal, no soerguimento da Santa Casa e no início de funcionamento do "cabo eleitoral supimpa"(Hospital da Japuíba), qualquer fato que venha a restringir o atendimento naquela Unidade de Saúde pode significar um colapso no atendimento médico do município.
A coisa caminha para possibilidades de maiores dificuldades. Atenção senhores gestores municipais.
pdtangra12@hotmail.,com
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