Será que a nossa imprensa vai ficar quietinha, quietinha, diante dos estranhíssimos acontecimentos referentes à acusação de que Paulo Vieira de Souza, segundo a revista Istoé, abocanhou para si R$ 4 milhões de doações “caixa-2″ para a campanha de Serra?
A revista publicou a acusação, feita por dirigentes do próprio PSDB, há dois meses.
A mídia nacional, nada.
Dilma levantou o assunto no debate. Serra disse que não sabia quem era o “Paulo Preto”. Depois, desqualificou o assunto, que era um “factóide”, e que não sabia quem era o “Paulo Preto”.
Ficou por isso mesmo.
Hoje, a Folha publicou uma matéria nítidamente ameaçadora do “desconhecido Paulo Preto”.
“Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”, ameaçou ele.
(a "troco de nada " quer dizer que o Zé não leva, certo? Senão seria a troco da presidência.)
Foi o que bastou para Serra não apenas lembrar-se dele como, também, atestar sua idoneidade.
“Isso não é verdade. Ele não fez nada disso, ele é totalmente inocente nesta matéria”, disse o presidenciável, após participar de missa na Basílica de Aparecida, no interior de São Paulo, segundo o Estadão.( quer dizer a missa não valeu de nada)
E pronto, acabou a investigação. O Paulo Vieira de Souza, agora, vai processar todo mundo. Todo mundo, quem?
O vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, o tesoureiro-adjunto do partido, Evandro Losacco e os jornalistas de Istoé, segundo o portal R7.
Já pode, até, arrolar Serra que, anteontem não o conhecia e agora já pode atestar seu caráter ilibado.
E o nosso jornalismo investigativo está satisfeito. “Tá tudo dominado”, como dizia a gíria carioca.
tijolaco.com
Acrescentamos alguns pequenos comentários, menores que a cara de pau do Zé.
pdtangra12@hotmail.com
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