MAIS VEREADORES AFASTADOS.

UBATUBA

Os seis vereadores afastados da Câmara de Ubatuba por determinação da Justiça continuarão recebendo dos cofres públicos salários de R$ 3.500 por mês.


Todos os parlamentares já foram substituídos por suplentes no início deste mês --os substitutos ganham a mesma remuneração.


O pagamento em duplicidade deverá gerar um gasto adicional de R$ 21 mil por mês ao Legislativo.


Segundo o diretor da Casa, Rodrigo de Oliveira Alksnins, os vereadores afastados continuarão recebendo porque ainda não foram condenados em definitivo e, oficialmente, ainda são os detentores dos mandatos.


A manutenção dos pagamentos teria sido, inclusive, uma recomendação do Judiciário, tendo em vista o caráter provisório da decisão.


O diretor da Câmara diz que a Casa tem "orçamento suficiente" para arcar com as despesas extras com salários.


"Essa é uma situação inusitada, com a qual não estamos acostumados, mas vamos cumprir a lei. Tudo está sendo documentado para evitar qualquer tipo de questionamento no futuro em relação a gastos extras", sustentou Alksnins.


Investigação.
Os vereadores Adilson Lopes (PPS), Silvio Brandão (PPS), Claudinei Bastos (PSC), José Mauro Barros (PSC), Rogério Frediani (PSDB) e Romerson de Oliveira (DEM) são acusados pelo Ministério Público de interferir na última eleição do Conselho Tutelar de Ubatuba, realizada em março deste ano.
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Como se pode ver, o afstamento de parlamentares envolvidos em escândalos de corrupção é imprescindível para o bom andamento das investigações. A lisura do processo passa pela possibilidade nula do parlamentar influenciar no processo de colheita de provas e evidências. 
É inadmissível que apoio político possa influenciar nas decisões que buscam moralizar o trato da coisa pública em nosso país.
É o que muita gente pensa.No Brasil , é claro....

pdtangra12@hotmail.com