sábado, 22 de maio de 2010

OSMAR E PDT PODEM DECIDIR SUCESSÃO PRESIDENCIAL.

da redepdt
Elizabete Castro - Enquanto o PMDB, PT e PDT se entendem e se desentendem nos bastidores na busca para formar uma aliança para disputar o governo do Estado no mesmo palanque, os tucanos paranaenses aguardam calmamente uma posição do senador Osmar Dias (PDT) à proposta de se aliar ao PSDB para concorrer ao Senado, mais uma vez. O convite, que inclui a indicação do candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo ex-prefeito Beto Richa, ainda não foi respondido, mas o presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, acha que o acordo está bem encaminhado e aparenta não se importar com a nova investida do PT sobre o senador pedetista. “Nós queríamos que ele respondesse o mais rápido possível, mas os sinais foram bons e aguardamos”, afirmou o dirigente do PSDB do Paraná que, quando levou a proposta ao PDT, afirmou que esperaria a resposta do senador dentro de uma semana. Esgotado o prazo, Rossoni acha que “é preciso respeitar o ritmo do PDT”... (leia mais)

Uma semana depois da conversa entre o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), José Eduardo Dutra, e o senador Osmar Dias, que despertou novamente o interesse do PT em compor uma aliança com o PDT, as articulações continuam em ponto morto. É o que avalia o senador pedetista que, nesta quinta-feira, estava se preparando para um encontro com o pré-candidato do PSDB à presidência da República, ex-governador José Serra (PSDB). A reunião estava agendada para a noite, em São Paulo, e foi proposta por Serra, que telefonou ao senador pedetista. Entretanto, poderia ser adiada para esta sexta, dependendo da agenda do tucano que estava no Rio Grande do Sul, onde foi tentar buscar o apoio de peemedebistas que se recusam a seguir a orientação nacional do partido para apoiar a ex-ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à presidência da República... (leia mais) A pesquisa do Instituto Vox Populi, divulgada no início da semana, não interfere nas decisões, afirmou o senador. “Se fosse me basear em pesquisas, não teria sido candidato em 2006, porque os números mostravam que o Requião iria ganhar no primeiro turno”, afirmou. Para Osmar, pesquisa é como um jogo de futebol. “Já que o presidente Lula gosta de fazer comparações com futebol, vou fazer também. Uma hora o jogo está empate, mas dez minutos depois, o placar muda. Então, não basta estar bem eleitoralmente. Para fazer uma campanha, tem que ter estrutura e partidos te apoiando. Não dá para entrar no jogo em que o adversário tem onze jogadores e você só oito”, afirmou.

ETC - A divulgação da pesquisa Vox Populi para o governo do Estado apresenta uma imprevista proximidade entre os dois candidatos principais. Imaginava-se até então que Osmar Dias (PDT) havia desaparecido na poeira deixada pela disparada de Beto Richa (PSDB). Mas não é bem assim. Sozinho, sem PT e sem PMDB, o pedetista pontificou em 33% das intenções de voto, contra 40% do tucano. Em outras palavras: o senador ganhou novo combustível para a corrida. Agora, tudo indica que o Partido dos Trabalhadores irá de mão beijada para a aliança com o senador. Gleisi Hoffmann deve receber o ultimato de Lula para que seja a vice de Osmar - e ela já declarou que aceitará a determinação. O fato é que a petista não possui outro caminho que não desistir de sua pretensão de postular o Senado e se conformar em concorrer a uma posição de nível secundário. É sabido que o eleitor não vota no vice. Portanto, nessa eleição, a líder do PT será pouco visível. A prioridade do partido é eleger Dilma Rousseff à presidência da República e, portanto, o sacrifício de Gleisi torna-se absolutamente necessário. As pedaladas de Osmar Dias resultaram num golaço.

pdtangra12@hotmail.com

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