sábado, 30 de janeiro de 2010

MORADORES E EMPRESÁRIOS DE ANGRA COMEÇAM A SE ORGANIZAR APÓS TRAGÉDIA.

G1
Quase um mês depois da tragédia muitos continuam sem ter onde morar.



Defesa Civil já demoliu cerca de 100 casas no Morro da Carioca.
 
O Morro da Carioca, no Centro, é o principal endereço da tragédia. Na quinta-feira (28) à noite, na associação de moradores, as famílias das vítimas, pessoas que perderam suas casas ou sofreram algum tipo de dano, se reuniram pela primeira vez para organizar suas reivindicações diante do poder público.
 
Demoliram minha casa com três quartos, sala cozinha e banheiro que levei dez anos para construir. O problema é que não estamos encontrando mais imóvel para alugar com esse preço”, queixava-se a doméstica Maria Irene da Conceição, 45 anos, mãe de três filhos. “Esperava uma indenização. Afinal, perdi tudo o que tinha. No Morro da Carioca a Defesa Civil já demoliu cerca de 100 casas.
 
Turismo
 
A tragédia também afetou em cheio o setor turístico na região, um dos principais segmentos da economia do município. Na segunda-feira (25), representantes dos barqueiros, pousadas, hotéis e outros empreendimentos da área se reuniram com o prefeito Tuca Jordão, com quem deixaram um documento em que fazem um “pedido de socorro” solicitando providências emergenciais para evitar um colapso do turismo.



Estamos enfrentando cancelamentos em massa de reservas, antecipações de retorno, e desestímulo a vinda de novos turistas, reduzindo em cerca de 80% a taxa de ocupação, situação pior a que ocorre em baixa temporada, o que aponta para uma recessão sem precedentes no turismo em Angra”, diz a carta entregue pelo presidente do Angra dos Reis Convention & Visitors Bureau (ACVB), Gino Zamponi. “É um pedido de socorro, mesmo”, ressalta Gino.


O documento lembra ainda que o setor turístico, que atualmente gera cerca de 15 mil empregos diretos e indiretos e responde por aproximadamente 30% da arrecadação municipal, de acordo com dados da TurisAngra, “corre o risco de se ver obrigado a promover demissões em massa e não conseguir honrar compromissos assumidos com investimentos em preparação para receber os turistas neste período de alta temporada”.
Leiam aqui matéria completa do G1.
pdtangra12@hotmail.com

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