Desta vez, parece que não mais está sendo possível debitar na conta de São Pedro as tragédias ocorridas.
foto do cond. Varandas em Ubatuba
Pelos noticiários, televisivos ou não, começam a aparecer a precariedade das ações de prevenções a estas calamidades. Recursos disponibilizados foram usados em até 35% do montante. O restante não foi liberado por falta de projetos sérios e consistentes a serem apresentados pelos municípios. Há de se frisar que estes projetos tem custo, normalmente elevados, preferindo os municípios, ao que mostra a realidade, tentarem a sorte contra a mãe natureza. Infelizmente a reconstrução é bem mais onerosa, mas talvez, mais lucrativa. As vidas perdidas...parece não ser o mais importante.
Aqui em nossa Angra dos Reis, um ano após a tragédia do reveillon, o município claramente ainda não se recuperou do baque. Ainda assim, ousamos apresentar uma idéia a nosso alcaide: promova em nossa cidade um dos mais ousados e inovadores programas de moradia.Que seja feito um cadastramento das famílias em áreas de riscos e aquelas que sofrem com o déficit habitacional. Façam as mudanças de zoneamento necessárias para que o governo federal possa investir em áreas consideradas de interesse social, busque o diálogo através do ministro Luiz Sérgio e façamos deste município o pioneiro em habitações sociais para liberação de áreas de risco. O programa Minha Casa , Minha Vida com certeza, apresentando projetos corretos, será uma ferramenta de vital importância para tal. Sem isso, em curtíssimo espaço de tempo a situação estará bastante mais precária.
pdtangra12@hotmail.com
Um comentário:
Meu unico alento é que o que aconteceu lá na Região serrana foi muito pior, lá as autoridades receberam um alerta meteorológico para que ia acontecer e como não tinham nenhum plano de emergencia e nem tempo para avisar, muito menos retirar todos sem saber por onde começariam os desastres. Foi aguardar e rezar para se salvarem todos.
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