quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

AS MUDANÇAS E A REJEIÇÃO.

A tão propalada mudança no secretariado do município, a princípio, parece ter sido mais trovoada que chuva.
É bastante percebível que a mesma se deu mais em prol de nomes que de uma nova concepção política.

Além é claro de acordos políticos, o que, ao que parece obrigou o prefeito à nomeação de indicados.
Uma nova linha precisa ser adotada. Um norte precisa ser definido e, incansavelmente buscado.Um norte que premeie os cidadãos mais necessitados, que busque aterrar o fosso das desigualdades em nossa cidade.


A pasta da Educação precisa por em prática, se é que os tem em "estoque", programas e metas que possam alavancar a qualidade da mesma, tirando nosso nome dentre os últimos municípios nas avaliações estudantis.
Mas, ao que parece, não é o que pensa nosso alcaide com a manutenção da atual e, comprovadamente ineficaz, forma de produzí-la.


Quantas novas empresas se instalaram no município nos últimos anos? E as que, com muito alarde prometeram mundos e fundos, após o percebimento das vantagens tributárias, apresentaram contra partida? Quais? Onde e como? 
O desenvolvimento econômico do município também não é cartão de visita da administração municipal, ou seria?


Nossos jovens continuam sem a oportunidade de se qualificarem para o mercado de trabalho.Não só para o que possivelmente estará em pleno vapor em pouco tempo, o Pré-sal mas, também e principalmente para o atendimento do mercado interno onde, via de regra, se é atendido de maneira primária.


O turismo sobrevive, este sim, graças à benevolência de nosso bom Deus para com nossa região, por que não podemos fazer como outros destinos onde se percebe a qualidade no atendimento? Porque não temos qualificação para tal. Quantos que hoje estão lidando com o público visitante, falam mais de uma língua?
Ou pelo menos a nossa .....? 
Caso não se dê uma guinada em termos de paradigmas e metas, tudo continuará como dantes na casa de Abrantes.


Dificilmente, sem estas alterações de conceitos, o nosso prefeito conseguirá reverter a rejeição que, de acordo com alguns ruídos nos cochicholos do poder, chegam a 8% da marca dos 100.


Uma coisa é certa: o povo não mais há de se contentar com meio-fios, calçadas e pracinhas. Nem tampouco com bem trabalhadas peças publicitárias.


pdtangra12@hotmail.com

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