segunda-feira, 21 de junho de 2010

21/06, A PARTIDA DE BRIZOLA.

Político polêmico e popular
portal terra



Nascido em 22 de janeiro de 1922, em Carazinho (RS), Brizola foi durante cerca de 40 anos um dos políticos mais populares e polêmicos do país. Depois de entrar na política em 1945 no PTB do ex-presidente Getúlio Vargas, acabou eleito deputado federal em 1954 e prefeito de Porto Alegre (RS) no ano seguinte. Como governador do Rio Grande do Sul - eleito em 1958 -, comandou, em 1961, a "Campanha da Legalidade", garantindo a posse na Presidência do então vice-presidente João Goulart. O presidente Jânio Quadros havia renunciado em agosto, quando Goulart estava numa viagem à China. Militares tentaram impedir a posse do vice, mas acabaram recuando graças à reação popular capitaneada por Brizola.


Como governador do Rio Grande do Sul, Brizola teve um mandato polêmico, tendo encampado empresas multinacionais de energia elétrica e telefonia no Rio Grande do Sul. No governo de João Goulart, teve grande influência, lutando pelas chamadas "reformas de base".


Em 1964, Brizola teve os direitos políticos cassados e foi exilado com o golpe militar. Voltou ao Brasil em 1979 com a Anistia e retornou à política, mas perdeu o direito pela legenda do PTB para Ivete Vargas, sobrinha-neta de Getúlio. Fundou, então, com outros trabalhistas históricos, o PDT.


Em 1982, numa campanha surpreendente, foi eleito pela primeira vez governador do Rio de Janeiro. Fez um governo em que foi acusado pelos opositores de não combater o crime o que custou a eleição de seu vice, Darcy Ribeiro, para governador em 1986. Na eleição presidencial de 1989 - a primeira direta após a ditadura -, ficou em terceiro lugar, atrás de Fernando Collor e Lula, a quem acabou apoiando. Nesta época, uma frase sua ficou famosa. "Vamos fazer a direita engolir esse sapo barbudo", afirmou, numa referência ao candidato petista.


Em 1990, ele foi eleito para um segundo mandato no Rio de Janeiro, mas acabou deixando o governo desgastado e, graças ao aumento da violência, com a presença do Exército nas ruas. Acabou derrotado a partir de então em todas as eleições que disputou: presidente (1994), vice-presidente (1998, na chapa de Lula), prefeito do Rio (2000) e senador (2002). Recentemente tinha admitido a possibilidade de voltar a disputar a Presidência em 2006.

Incluimos AQUI um vídeo muito legal que resumi a tragetória deste grande estadista.

pdtangra12@hotmail.com

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