O senador Pedro Taques (PDT/MT) vai propor durante reunião da Comissão Especial da Reforma Política no Senado, na próxima terça-feira (15), a exclusão das vagas de suplentes a senador da república e deve provocar reações contrárias inclusive dentro do governo Dilma Rousseff.
Três dos ministros do governo petista – Alfredo Nascimento, Edison Lobão e Garibaldi Alves, respectivamente ministros dos Transportes, Comunicações e Previdência – colocaram suplentes para garantirem suas vagas no Senado.
De acordo com o parlamentar mato-grossense, o modelo atualmente utilizado para a ocupação da cadeira em caso de saída do senador titular não privilegia a democracia, pois o suplente não foi um nome eleito pela população.
“O suplente deve ser extinto. Vou propor que o segundo colocado na eleição ocupe a vaga se a eleição for para renovação de um terço das cadeiras. Quando for para renovação de dois terços, entendo que o terceiro lugar deva ocupar a vaga de titular”, declarou Taques.
Questionado sobre se o tempo de “maturação” para que a proposta seja aceita, Taques disse que o debate vai ser proposto novamente aos senadores, desta vez dentro da comissão especial da reforma política.
O senador Demóstenes Torres (DEM/GO), um dos principais aliados de Taques no Senado, não obteve sucesso quando chegou a propor a mesma idéia dentro de um grupo de trabalho formado em 2007 para discutir o fato de pessoas, normalmente familiares ou financiadores de campanha, que não foram eleitas pelo voto democrático, ocuparem as cadeiras titulares do Senado.
PDT
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