De acordo com o secretário, o Estado passa por um momento de excelência no crescimento econômico, que se reflete também na geração de trabalho e renda para o trabalhador.
“É tarefa do governo promover cada vez mais a qualificação do profissional no Estado, para que ele possa aproveitar as oportunidades que estão surgindo. Temos que capacitar o trabalhador para as vocações que cada região tem”.
Brizola Neto explica que depois de anos de estagnação e esvaziamento político e econômico, o Estado do Rio vem atraindo novos investimentos graças às facilidades e melhora no ambiente de negócios; à política de segurança de pacificação de comunidades dominadas pelo crime organizado e à realização de megaeventos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
O plano do secretário é atender à demanda de novos postos de trabalho, que serão gerados em grande quantidade por essas atividades no Estado, com a qualificação adequada da mão de obra.
“Muitas vezes o que a gente encontra são programas federais que atuam no Rio de Janeiro, mas não têm sintonia com as vocações do nosso Estado. Programas nacionais que se revelam muito eficazes em áreas como o sertão nordestino e o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, por exemplo, mas que não se adaptam com a mesma qualidade aqui. É isso que estamos buscando fazer: transformar esses programas que, às vezes, beiram a assistência social em programas de qualificação efetiva que estejam de acordo com as nossas vocações e auxiliem o grande processo de desenvolvimento econômico do Estado”, explica.
ProJovem – O secretário afirma, ainda, que também está implantando no Estado um programa de qualificação de mão de obra do Ministério do Trabalho, o ProJovem Trabalhador, que deverá capacitar, só em 2011, cerca de 12 mil jovens para o mercado de trabalho. Brizola Neto acredita também que haverá qualificação do mesmo número de pessoas no setor turístico e de mais 6 mil pessoas no programa em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia.
“Com esses programas e outras iniciativas, calculo que qualificaremos cerca de 40 mil a 50 mil jovens este ano. Emprego não vai faltar, porque o Brasil vive um momento especial de crescimento. Não tinha presenciado ainda um quadro como este, em que a taxa de desemprego entre os jovens no Brasil está na faixa de 6%, enquanto na Europa passa dos 20% e nos Estados Unidos está perto dos 12%. E o Rio de Janeiro talvez seja o Estado que tenha as maiores possibilidades de crescimento dentro deste contexto”, aposta o secretário.
Mão de obra – O secretário aponta as áreas de Petróleo e Gás, da Indústria Naval, de Serviços e Turismo como setores que estão necessitando de mão de obra qualificada e que já encontram dificuldades de contratação.
Ele também destaca o segmento de Tecnologia da Informação (TI), incluindo a área de Telecomunicações, como uma forte vocação para o emprego no Rio de Janeiro. “Pretendo me reunir em breve com o ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante para trazer programas de qualificação de jovens para o Rio na área da programação”, diz o secretário, que já confirmou, com o Ministério do Trabalho, o ProJovem Trabalhador 2011, com 12 mil vagas em cursos de capacitação.
“Existe uma grande demanda de setores, como o da telefonia, que empregam profissionais com esta capacitação. Pretendemos iniciar o projeto pelo Complexo do Alemão (comunidade na Zona Norte do Rio), cujo simbolismo hoje é muito especial, para qualificar em tecnologia da informação aqueles jovens, a quem o Estado por muitos anos não deu uma oportunidade de desenvolvimento”, completa.
Brizola Neto diz que também vai intensificar a presença da secretaria no interior do Estado, por meio das agências de Trabalho e Renda, que hoje oferecem serviços para profissionais.
“O trabalhador rural merece uma atenção especial”, afirma ele.
Potencial – Para o secretário de Trabalho, o turismo é um setor sempre forte da economia fluminense, mas, que será, cada vez mais, potencializado, nos próximos anos, pelos grandes eventos esportivos previstos e pelo combate à violência.
“Não podemos restringir a preparação de mão de obra à rede hoteleira, bares e restaurantes, mas preparar trabalhadores que, de uma maneira ou de outra, vão estar ligados aos serviços prestados para os turistas que virão em grande número até 2016”, aponta.
O setor de petróleo e gás é outra forte atividade econômica em franco desenvolvimento no Estado do Rio. Portanto, segundo Brizola Neto, esta área também será um dos principais focos de qualificação promovida pela Secretaria de Trabalho e Renda, em parceria, principalmente, com a Petrobras.
“Esta é a área que será o grande impulsionador do crescimento econômico do Estado. Vamos fazer uma parceria com a Petrobras, que é quem vai tocar esses projetos, para trazer para a Secretaria de Trabalho e Renda o maior programa de qualificação profissional na área de petróleo e gás, que é o Prominp – Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural ."
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