Companheiro pedetista*,
Em anexo, levamos ao seu conhecimento teor de documento aprovado em reunião realizada em auditório da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 23 de novembro/ 2012. Um documento para ensejar e reforçar elo pela ação efetiva de pedetistas - em nível nacional -, que se colocam contrários aos desmandos porque passa o PDT, submetido que está à ilegitimidade de direções reprodutoras de comissões provisórias tornadas permanentes, subterfúgios daqueles que agem como se donos fossem da legenda. MRLB.
PDT – TRABALHISMO E DEOMOCRACIA
*Quem apoia, repassa e fortalece aliança. Dia 6 de dezembro, convenção em Brasília.
PDT – TRABALHISMO E
DEMOCRACIA
É
o Trabalhismo o caminho mais viável de reconquistas pela manutenção e retomada
de direitos já adquiridos pela classe trabalhadora especialmente no decorrer do
século passado, como no Brasil com a Revolução de 30 sob o comando de Getúlio
Vargas.
Em
nosso país, após mais de vinte anos de ditadura a partir de 1964 e seguida de sucessivos
governos neoliberais, era o PDT uma alternativa partidária capaz de assumir a
diretriz de um crescimento gerador de desenvolvimento, onde políticas como a
educacional fossem alavancas de melhores condições de vida e cidadania às
famílias da base social. Isto, enquanto sob o comando de Leonel Brizola e mesmo
enfrentando preconceitos até de ditos aliados eventuais.
No
entanto, logo após a morte de Leonel Brizola, seguiu-se que o PDT passa a abrir
mão de espaços com vistas a liderar governança defensora do trabalho pela
justiça social, da soberania nacional e do patrimônio público. Em decorrência,
dirigentes substitutos fizeram proliferar a prática de impor comissões
provisórias tornadas permanentes em suas instâncias, asfixiando o diálogo em prejuízo
de um dinamismo necessário ao desenvolvimento partidário, autoritarismo que
leva o partido a mero coadjuvante no cenário político nacional, tendendo a se
tornar legenda de aluguel.
O
PDT por sua atual direção nacional abdica de demonstrar a distinção entre o
Trabalhismo implantado por Vargas, continuado por Jango e retomado por Brizola
daqueles que, a exemplo de FHC em sua intenção frustrada de acabar com a Era
Vargas, também chegavam às raias do preconceito em relação ao brizolismo.
Abdica de um espaço aonde não abriria mão do direito de reconhecer acertos mas, também, do dever de combater
erros cometidos pelos responsáveis em administrar a coisa pública.
No
caso nosso de pedetistas empenhados em preservar a memória do Trabalhismo e
resgatar os rumos do PDT brizolista, faz-se necessário o estabelecimento de unidade
em torno de urgente e inadiável democratização do PDT, a partir mesmo da
constituição de chapas que disputem o comando do partido em todas suas
instâncias, expressando programas que assumam necessariamente o compromisso com
itens definidos, como:
(1) Eleições diretas para composição dos diretórios; (2) nenhum dirigente poderá exercer o
mesmo cargo por mais de duas convenções consecutivas; (3) considerar incompatível que funcionários do partido ocupem
cargos em comissões executivas; (4)
definição de critérios para composição de nominatas, observada a trajetória
político-partidária do postulante; (5) dinamização da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini; (6) reforma estatutária, tendo em vista
adequação à Lei 9096/95 quanto à distribuição do Fundo Partidário.
Companheiros,
pelo exposto aqui, venham expressar seu consentimento em participar de chapas
com denominação única e itens de ações comuns a todas as instâncias partidárias
(nacional, estadual, municipal, zonal):
PDT – TRABALHISMO E DEMOCRACIA
Novembro/ 2012
Participação, democracia e Trabalhismo.