quinta-feira, 14 de junho de 2012

CASSAÇÃO.

Esta semana colocou Angra mais uma vez, e de forma pejorativa, nos noticiários políticos e judiciais. De um lado se aguarda que  a Justiça defina sobre a cassação do prefeito Jordão e seu vice, Essiomar, em um manjado e cansativo processo, originado pela contratação de pesquisa no ano de 2008, pelo então prefeito F.Jordão, ao custo de R$1.300.000,00, que, entendeu o MP, serviu apenas para alavancar a candidatura do partido, representado pelo, à época, candidato, A.Jordão. Quando a mesma pesquisa, pode-se assim dizer, foi contratada pela coordenação do  candidato A.Jordão ao módico preço de R$64.000,00. Em um primeiro momento o TRE  reunido, declinou dois votos favoráveis à cassação de ambos, com dois pedidos de vistas, o processo empatou. Pelo histórico do Judiciário, só mesmo dia 28/06 para se saber o resultado final, se sair.
Em outra ponta, F.Jordão foi hoje transformado em réu pelo STF, com base naquele outro cansativo e manjado processo de compra de votos do Provetá. Quando, sustenta o MP, o mesmo contratou o barco de Mestre Ernani para o transporte dos ilhéus de graça  em troca de seus votos. A Sub-Procuradora da República sustentou que as provas são robustas na caracterização do ilícito.
Ainda que a quantidade de votos captados de forma ilícita, mesmo que não seja o suficiente para alterar o resultado do pleito, não faça diferença para a justiça. Mil votos e um voto dá na mesma, neste caso, houve sim bastante significância, visto o resultado final do pleito. Triste é que a justiça não consiga fazer valer suas decisões em tempo hábil e justo, afinal, o mandato acaba daqui  a 06 meses.
Como podemos ver, Angra  não vai nada bem. Ou melhor, no que se refere a mídia, de vento em proa. Só notícia ruim.





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